terça-feira, 19 de novembro de 2013

Lotaria de Natal


A Direção da Comissão de Melhoramentos de Porto Silvado decidiu comprar um bilhete de Lotaria de Natal para 2013. O número  do respetivo bilhete é o seguinte: 28254
Como as  as entradas são limitadas,  a Direção apela aos associados que o pretendam,  que  procedam  à respetiva reserva, o mais tardar  até ao fim de Novembro, junto de qualquer diretor.
Mais informa que, no caso do bilhete ser premiado,  haverá novo sorteio para a Lotaria do Fim Ano, mantendo o mesmo nnúmero.

christmas photo: Pink ball xmas pink-christmas-_zps0d18fea7.jpg

A Direção aproveita ainda para desejar a todos os associados e amigos um Santo Natal e Feliz Ano Novo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Monte do Colcurinho


Quem sobe até ao alto do monte do Colcurinho, a 1242 m de altitude, entre outras coisas, pode admirar uma paisagem majestosa de uma beleza indescritível .
Lá no alto, a nossa vista perde-se por muitos quilómetros em redor, abrangendo grande parte das três Beiras que se juntam ali bem perto.
 




segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nª Sª das Necessidades

A par da Nª Sª do Carmo, padroeira da nossa aldeia, a Nª Sª das Necessidades  e a Nª Sª das Preces são também alvo dos pedidos de ajuda,  em tempos de aflição, dos habitantes de Porto Silvado.
Para quem não conhece, vamos divulgar a história da aparição de Nª Sª que deu origem  à enorme devoção que os habitantes da serra do Açor têm pela Virgem Maria, nestes dois casos denominada por Nª Sª das Necessidades e por Nª Sª das Preces, que deram origem a romarias anuais muito conhecidas e concorridas.
 
NªSª das Preces
 
 
Diz-se que, há muitos anos atrás, a Virgem Maria apareceu a uns pastorinhos no Monte do Colcurinho, um local situado a uma altitude de 1242 metros. Não há registos escritos sobre este assunto, que nos possam dar uma certeza de como tal aconteceu, mas sabe-se que neste monte   existiu uma pequena capela dedicada a Nª Sª das Preces, onde era difícil chegar e que, por falta de manutenção, acabou por ruir. Conta-se também que, a imagem foi mudada para vários locais onde os acessos facilitassem a presença dos crentes, fixando-se finalmente no Vale de Maceira, onde foi construído um grandioso santuário.
No entanto, no Monte do Colcurinho, no local onde se consta ter acontecido o aparecimento, foi erguida uma nova capelinha muito simples em louvor à Virgem, mas tendo agora o nome de Nª Sª das Necessidades, também conhecida na região por Nª Sª do Cabeço, ou por Nª Sª do Colcurinho.
 
Nª Sª das Necessidades


 

sábado, 21 de setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Festa na Aldeia (Conclusão)

   
Para terminar a divulgação da festa deste ano, eis um video com fotos da  Sandra Duarte,  Paula Mendes,  Lourdes Martinho e  Bruno Mendes, que escolhemos no Facebook.


           

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Festa da Aldeia: Piquenique

Os festejos de 2013 no Porto Silvado terminaram no Domingo, com o seu tradicional piquenique.
Logo de manhã, homens e senhoras começaram a preparar o almoço. Elas descascavam as batatas e arranjavam a hortaliça para depois cozinharem. 
Eles ateavam o lume no fogareiro preparando-o para mais tarde assar as sardinhas e montavam as mesas.

Porto Silvado 2013: Piquenique
 
Chegada a hora do almoço,  os alimentos foram distribuídos pelas famílias que, de seguida, consumiram em saudável  confraternização.

Porto Silvado 2013: Piquenique
 
Porto Silvado 2013: Piquenique


Porto Silvado 2013: Piquenique

Momentos depois de terminada a refeição, muitos portossilvadenses despediram-se para fazerem a viagem para a capital, na esperança de, muito em breve,  regressarem ao seu torrão natal.
 

sábado, 17 de agosto de 2013

A Festa na Aldeia


Conforme foi programado, realizou-se nos dias 2, 3 e 4 de Agosto a festa anual da nossa aldeia.
Com o brilhantismo que nos é conhecido, foram dias de confraternização e divertimento que se viveram em Porto Silvado sem esquecer o espírito de fé  em torno da nossa padroeira, Nª Sª do Carmo.
 
O Bruno e companhia 
Os festejos iniciaram-se na 6ª feira com a tradicional arruada, como o Bruno, a sua concertina e os cantores da aldeia, passando por todas as casas da povoação, fazendo o habitual peditório. 
 
A Filarmónica a caminho da Capela
Foto: Sandra Duarte
No Sábado, iniciaram-se os festejos de cariz religioso com a chegada da Filarmónica de Aldeia das Dez. Seguiu-se a Missa presidida pelo senhor padre António Sousa, a Procissão e o leilão das ofertas para a Nª. Sª. do Carmo.
 

Missa Campal
Foto: Sandra Duarte

 
Após o almoço, foi a vez do leilão para a Comissão de Melhoramentos, cujo resultado foi bastante positivo, se tivermos em conta a época de crise que atravessamos.

Porto Silvado 2013: Arraial
 
À noite, foi a vez da animação musical  a cargo da acordeonista Anabela Vicente.
De realçar a presença dum grupo da região de Torres Vedras, amigos da acordeonista, que trouxeram à nossa aldeia uma alegria e animação acrescidas.
O dia terminou já de madrugada, deixando a certeza de que a Comissão de Melhoramentos pode continuar a contar com os portossilvadenses. 
 
Porto Silvado 2013: Arraial
 
 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Genealogia da Aldeia

Não se sabe ao certo desde quando é habitado o local onde se situa a nossa aldeia. Sabe-se sim, que a  região foi ponto de passagem de povos nómadas desde tempos ancestrais.
Também não se sabe ao certo quando se fixou o primeiro habitante no Porto Silvado, mas sabe-se que em 1705   apareceu o primeiro registo na paróquia de Pomares do batismo duma criança do sexo feminino, de nome Maria, filha de João Francisco e Luzia Fernandes.
 
Porto Silvado Antigo  
 
No entanto, o primeiro casamento foi registado em 1685 entre António Martins natural do Sobral Magro e Maria Nunes, natural do Porto Silvado, filha de António Nunes  e Maria Nunes.
Por sua vez, o primeiro óbito verificou-se em 1672, o que nos leva a crer que, o Porto Silvado já seria habitado desde  pelo menos o início do século XVII.

 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vestígios do Passado: Moinho

Testemunhos dum passado não muito longíquo, os moinhos de água tiveram um papel preponderante na vida dos habitantes da região.
Presume-se que  tenham sido  introduzidos em Portugal  pelos Romanos ou pelos  Árabes e utilizavam a força motriz da água para fazer movimentar as mós (pesadas pedras de granito) que esmagavam o milho,  principal cereal da região, transformando-o em farinha.
No Porto Silvado ainda existe um desses moinhos bem no centro da aldeia, junto ao largo.
 
 photo P3060634.jpg

Moinho da Cancelinha
 
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

"Olhares" da Nossa Aldeia

"Olhares" da Nossa Aldeia
 
Porto Silvado e Vale do Torno
Foto tirada da estrada para o "Cabeço" vendo-se Porto Silvado, Vale do Torno e o vale de Pomares.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Nª Sª do Carmo, nossa padroeira

Há muitos anos atrás, foi construída no Porto Silvado uma pequena capelinha, tendo como orago Nª. Sª. do Carmo.

Nª Sª do Carmo (Antiga)
Imagem Inicial de Nª Sª do Carmo

Sendo a  padroeira da nossa aldeia, impõe-se conhecer a história da aparição da Virgem a São Simão Stock, a quem entregou o Escapulário.

No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a Nossa Senhora ajuda para resolver um problema da Ordem Carmelitana, da qual era o Prior Geral. Enquanto ele rezava, a Virgem apareceu- lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse essas confortadoras palavras: "Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre". A Igreja assumiu o Escapulário e fez dele uma das devoções mais difundidas entre o povo de Deus.
Em nossa época de superstições, não é supérfluo esclarecer que o Escapulário está longe de ser um sinal "mágico" de salvação. Não é uma espécie de amuleto cujo uso nos dispensa das exigências da vida cristã. Não basta, portanto, carregá-lo ao pescoço e dizer: "Estou salvo!"
É verdade que Nossa Senhora não pôs condição alguma ao fazer sua promessa. Simplesmente afirma: '"Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno".' Não obstante, para beneficiar-se deste privilégio, é preciso usar o Escapulário com reta intenção. Neste caso, se na hora da morte a pessoa estiver em estado de pecado, Nossa Senhora providenciará, de alguma forma, que ela se arrependa e receba os sacramentos. E nisto a misericórdia da Mãe de Deus se mostra verdadeiramente insondável!

Fonte: Wikipedia



Porto Silvado: Nª Sª do Carmo
Imagem Atual de Nª Sª do Carmo na Capela de Porto Silvado

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Festa de Verão

Aproxima-se a data da festa na aldeia e, para conhecimento dos nossos conterrâneos aqui fica o cartaz com o programa.
Esperamos por todos.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Festas na aldeia IV

Ao longo dos tempos, o programa da festa sofreu algumas modificações e do lado tradicional já pouco existe.
O ciclo estabelecido para nomeação de mordomos foi interrompido, por várias promessas feitas por portossilvadenses que , em alguns anos , se propuseram a organizar os festejos.
Em 1992, formou-se um grupo de jovens que passou a dinamizar a festa e outros eventos para unir mais os portossilvadenses ao longo do ano.
Foram feitos vários passeios, jantares/convívio, noite de fados, venda de artesanato feito por naturais da terra, exposições de fotografias,...
No entanto, o grupo veio a extinguir-se mais tarde e actualmente, é a Direcção da Comissão de Melhoramentos que tem tido a seu cargo a realização dos festejos.
 
O programa da festa foi-se tornando mais extenso e variado . A festa passou a estender-se de Sexta Feira a Domingo começando com uma arruada/peditório de ofertas para leiloar no dia seguinte.
À noite, passou a realizar-se a Procissão das Velas e, em alguns anos de maior poder económico, havia baile abrilhantado por um Conjunto (o que já não acontece na actualidade).
No Sábado de manhã continuou a realizar-se a parte religiosa da festa, mas há alguns anos atrás passou a fazer-se uma Procissão pela rua principal da povoação e por essa razão passaram a enfeitar-se também os andores dos Santos; as crianças vestiam os fatos da Cruzada e o mordomo usava uma opa.

- Crianças vestidas com capa da Cruzada -


Nas janelas das casas eram colocadas as melhores colchas que cada habitante possuía e enquanto passava a Procissão papelinhos feitos das cartas recebidas ao longo do ano, ou pétalas de flores eram lançados das janelas sobre os andores e participantes da Procissão.
A Filarmónica de Pomares abrilhantava a parte religiosa e a tarde da festa.
Mais tarde, a tarde passou a ser ocupada com provas desportivas (corridas, gincanas,...)
A aparelhagem e os tocadores da terra deram lugar aos conjuntos que passaram a animar os bailes.
No Domingo de manhã, passou a realizar-se um jogo de futebol em Pomares e de tarde realizavam-se mais provas desportivas: sueca, chinquilho,...
- Equipa de futebol em Pomares -
À noite a última refeição passou a ser confeccionada e servida no Largo sob a forma de piquenique.
As mulheres e raparigas descascavam e coziam as batatas e faziam caldo verde enquanto os homens acendiam as brasas e assavam sardinhas que depois eram comidas em grande confraternização.
Acabado o piquenique, o Conjunto animava mais uma vez a parte final da festa e distribuíam-se os prémios correspondentes às provas desportivas realizadas.
Actualmente, o piquenique efectua-se logo a seguir ao jogo de futebol que já se realiza no ringue da povoação.
Após o piquenique termina a festa, mas a animação e convívio continuam até ao final das férias.
 

sábado, 4 de maio de 2013

Festas na Aldeia III

O Programa da festa tem variado ao longo dos anos.
No dia da festa, logo de manhã cedo, toda a povoação despertava ao som da Alvorada de foguetes e morteiros.
Aos poucos, todos vestiam o seu melhor fato e seguiam para a capela para assistirem à Missa, no fim da qual se fazia o leilão ofertas para Nª. Sra. do Carmo.
Logo após o leilão seguia-se o jantar (actual almoço).
Após a grande refeição do dia, seguiam para o local onde se realizava a parte pagã da festa.
Aos poucos, os forasteiros iam chegando. Alguns traziam os seus instrumentos musicais e juntavam-se aos tocadores da terra e faziam grandes arraiais.


 
No intervalo do baile iam ao bufete, onde saciavam a sede ou iam à quermesse tirar uma rifa.
Ao longo do dia, os fogueteiros lançavam para o ar grandes descargas de foguetes.
À noite vinha a ceia e, novamente, a mesa era repleta de manjares que em muitas casas só se comiam nesse dia.
Seguia-se de novo o baile com músicas típicas da região. Ao som das concertinas, violas e guitarras, tendo como iluminação a luz das candeias, lanternas ou candeeiros a petróleo , os pares rodopiavam até de manhãzinha e o baile só terminava porque tinham que seguir logo para o mato, mesmo sem dormir, para dar início a outro dia de trabalho.
A partir de determinada altura, a festa passou a contar com a ajuda duma aparelhagem sonora que chegava na véspera da festa.
Funcionava com energia produzida por um gerador que alimentava também a iluminação do largo e da rua principal. Era a única altura em que a povoação tinha luz eléctrica.
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

Festas na Aldeia II


No Porto Silvado, a festa era programada de um ano para o outro. Era nomeado um mordomo, por ordem de casamento, que programava a festa do ano seguinte para que tudo decorresse da melhor forma. E ao longo de muitos anos tudo decorreu da mesma maneira.
Na semana que antecedia a festa, os homens enfeitavam o largo e algumas ruas, faziam a quermesse e o bufete; as mulheres enfeitavam a Capela.
Matavam-se cabras, ovelhas, galinhas ou coelhos e as mulheres temperavam as suas carnes. Na véspera deitavam o lume ao forno e faziam-se os pratos tradicionais da região. A carne fresca, a tigelada, os coscoréis, o arroz doce, o pão leve e outras especialidades da região enchiam as mesas de cada habitação no dia da festa, sempre com muita fartura, pois era costume aparecerem pessoas de outras aldeias que nunca ficavam sem comer uma refeição em casa de qualquer dos habitantes da nossa hospitaleira povoação.
Chegados os foguetes, lançava-se uma descarga anunciando a festa.
 
Fogueteiros

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Festas na Aldeia

O Verão aproxima-se e  com ele a festa anual. A direcção da Comissão já a está a planificar e, enquanto não chega o programa da festa de 2013, fazemos -se aqui um pequeno resumo de como eram as festas de antigamente na nossa aldeia.


- O Largo sobre a Barroca -


A data da festa foi variando ao longo dos tempos.
Durante muitos anos, realizou-se no dia 16 de Julho, dia da padroeira da povoação - Nª. Sra. do Carmo. Essa data,  coincidia muitas vezes com um dia de semana e, muitos portossilvadenses viam-se privados de ir à festa, devido aos seus afazeres profissionais.
Por essa razão, a festa foi transferida para o segundo Sábado de Setembro e, mais tarde, para o primeiro Sábado de Agosto, prolongando-se também pelo Domingo..
O local da festa também foi mudando. Realizou-se: na Eira de Cima, às Sortes e mais tarde, após a cobertura das Barrocas, no Largo que aí se formou.

O Baile no Largo
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Olhares" da Nossa Aldeia

 
Porto Silvado photo PS_zps8058cdac.jpg
 
 
Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Desertificação

O Inverno  dá-nos uma imagem  triste da nossa  povoação. 
Quase deserta, faz-nos pensar nos sacrifícios que foram feitos pelos nossos antepassados para dotar a sua aldeia de infra estruturas  básicas.

Porto Silvado - Fevereiro 2013 photo PS6.jpg

É a desertificação que grassa pela serra do Açor e, o Porto Silvado não foge à regra.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Nossa Aldeia Porto Silvado

 

Porto Silvado é uma aldeia pequenina encaixada numa das vertentes da serra do Açor  que pode oferecer a quem a visita, para além de maravilhosas paisagens, momentos em que   a calma, o ar puro e as suas águas frescas levarão qualquer um a  esquecer o rebuliço das zonas urbanas.

Durante muitos anos, os habitantes desta povoação viveram bastante isolados da civilização. Situada a aproximadamente 7 Km da sede de freguesia, Pomares, a única via de comunicação que existia era um caminho de bois onde se deslocavam a pé, carregando à cabeça tudo o que precisavam, para depois poderem apanhar a carreira, que os conduziria ao seu destino.
Estavam ligados aos familiares, que se encontravam longe, apenas por este meio ou pelo correio.
Todos os dias, uma mulher ou um homem faziam o trajecto entre Pomares e o Piódão, transportando a correspondência dos habitantes das povoações por onde passavam, como acontecia com o Porto Silvado.
A povoação possuía uma capelinha, onde o pároco de Pomares vinha esporadicamente celebrar Missa. Aos Domingos iam à Missa ao Sobral e aproveitavam para fazer as suas compras nas lojas ali existentes, pois era a povoação mais próxima onde o podiam fazer.
Não havia escola e algumas crianças aprendiam a ler com alguém que na terra o soubesse fazer. Quando na vizinha povoação de Sobral Magro foi construída uma Escola, as crianças passaram a deslocar-se àquela povoação para aí fazerem a 4ª classe.
Como uma vida tão difícil, os naturais desta região começaram a sentir necessidade de melhorar as suas condições de vida.
A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia não tinham capacidade financeira para custear as obras necessárias ao desenvolvimento de cada povoação. Por essa razão, em muitas povoações as pessoas organizaram-se e formaram Ligas e Comissões de Melhoramentos.
A 5 de Fevereiro de 1952, um grupo de portossilvadenses e amigos fundaram a Comissão de Melhoramentos de Porto Silvado. A partir daí, iniciou-se uma luta conjunta de toda a povoação para conseguirem uma vida melhor na sua aldeia.
Algumas das obras foram:
Estradas, Chafariz, Cobertura de Barrocas, Lavadouro, Escola, Largos, Electricidade, Casa de Convívio, Cabine Telefónica, Esgotos, Palco, Represa, Ringue Desportivo,...